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Pequenos agricultores são pagos para tomar conta das florestas



Receber dinheiro para preservar florestas é uma realidade em oito estados brasileiros. É o chamado PSA: Pagamento por Serviços Ambientais, que beneficia comunidades tradicionais e pequenos agricultores dispostos a adotar práticas ambientalmente sustentáveis.
Manter uma floresta em pé significa muito mais do que deixar de tirar a madeira. Uma floresta preservada representa geração de oxigênio, proteção do solo, das águas, da vida. Esses “serviços” prestados pela floresta são considerados por diversas iniciativas que renumeram comunidades que optam por não devastar. Elas recebem dinheiro para garantir a integridade dos serviços prestados pelas florestas.
CADEIA PRODUTIVA
O PSA foi adotado após a constatação de que é uma ilusão acreditar que apenas a legislação ambiental, a fiscalização e a criação de áreas de conservação seriam suficientes para garantir os ecossistemas. Por enquanto, adotam a iniciativa os estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Acre e Amazonas.
Mato Grosso e Pará, campeões de desmatamento, da grilagem de terras e da violência contra comunidades tradicionais, optaram por não implantar o PSA. Especialistas acham que seria necessário uma lei federal que determinasse a implantação do PSA nesses estados.
A devastação ambiental está intimamente ligada à cadeia produtiva de grandes empresas. Siderúrgicas usam madeira retirada de forma predatória para fazer carvão e produzir aço. Frigoríficos financiam produtores de gado que muitas vezes criam os animais em áreas de preservação, em terras indígenas e em áreas embargadas pelo Ibama. Produtores de soja invadem terras indígenas.
Não é coincidência que essas empresas têm forte atuação no Mato Grosso e no Pará, estados que não implantaram o PSA.
Foto: Rodrigo Soldon (CC BY ND 2.0)
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